Huawei: empresa planeja ser tão grande quando a Apple

Empresa chinesa tem como objetivo dominar o mercado de smartphones 



Ainda não contente de ser o criador de uma grande parte de infra-estrutura por trás da internet, Huawei quer alcançar e ser umas das três maiores marcas de telefones móveis do mundo até o finalzinho de 2015.

O executivo-chefe Richard Yu estava no palco durante um evento da empresa para anunciar o Ascend P6 - o smartphone mais fino do mundo - além de emitir uma declaração de intenções na qual a empresa quer seguir. A Huawei tem o objetivo de simplesmente desenvolver o melhor smartphone do mundo e vender por um preço menor do que o praticado por Samsung e Apple.



Sir Charles, presidente-executivo da Carphone Warehouse (varejista independente de telefonia móvel e uma grande parceira da Huawei) diz que é difícil deslocar Samsung e Apple de suas colocações, mas com produtos deste tipo e preço a Huawei tem objetivos bem credíveis:

"Há um monte de pessoas que estão competindo para estar entre os três primeiros e eles têm que levar esses produtos extremamente a sério. É um line-up incrível apoiado por enorme pesquisa e desenvolvimento. " -  diz Sir.

Yu diz que quer oferecer o melhor e mais bonito smartphone fino. Ele pega críticas sobre a qualidade de construção dos produtos Samsung e diz simplesmente:

"Nós não somos feitos de plástico"



Huawei (Richard Yu) afirma que a Samsung - maior fabricante de smartphones do mundo - construiu seu sucesso a partir da prática de gastar montantes de dinheiro em publicidade:

"No alto nível, se você tem muito dinheiro para gastar em marketing e branding, como a Samsung, então todo mundo vai comprar isso", diz ele.

"Nós não temos tanto dinheiro para fazer marketing e branding, por isso temos que fazer nossos produtos melhores. O melhor smartphone no passado era da Nokia, em seguida o da Apple, e depois a Samsung. E quem era o número um? O setor é muito dinâmico - não importa o quanto bem-sucedido você for, se você é atualmente o número um, não significa que amanhã você ainda será o número um" - afirma.

"A Samsung tem bastante dinheiro - se você investir em marketing e branding, as pessoas vão sempre comprar, não importa o quão bom os produtos são . O Samsung Galaxy S4 é apenas um 'assim-assim' smartphone".


Ele (Yu) afirma que gostaria de comprar mais espaço publicitário para competir, mas eles não tem tanto dinheiro para isso.

Embora a Samsung esteja mais "do momento", a Apple foi quem criou o ritmo "cool" (legal), e é o fator na qual na qual a Huawei precisa competir, Yu acha que a Apple também está em sua mira:

"Em sua última atualização, a Apple fez com que o telefone fosse extremamente simples de usar".

"Estamos apenas aprendendo com eles que não podemos alcançá-los, porque eles já estão escorregando. Queremos ir muito mais longe do que ele"



Ser mais alto que a Apple é parte do pensamento por trás do uso do software da Huawei para o novo telefone.Uma versão mais simples do Android, ele também oferece interfaces mais personalizáveis, incluindo a forma de trocar de uma tela inicial.

Carta na manga:

"Temos um bom relacionamento com a Google" - diz Yu.

"Queremos um Android mais amigável, então nós fizemos uma série de melhorias. Google é bom para um engenheiro, mas não é bom para o consumidor final. É um pouco complicado"



A Huawei também vai atrás de novos mercados:

"Queremos trazer um monte de coisas personalizadas"

A abordagem da Huawei está se tornando cada vez mais clara: trazer telefones adaptados para cada mercado. Juntando ainda o enorme investimento em pesquisa e desenvolvimento.

O novo P6 não representa uma mudança na qualidade de seu design, mas mostra o claro compromisso da Huawei para uma nova abordagem. Dificilmente, há dois anos, nunca tinha feito um telefone em seu nome. O P6 já tem 2 milhões de pré-encomendas. 

Yu diz que na China a Apple está parada, pois eles sentem "falta de uma tela maior":



"Os asiáticos preferem telas grandes"

Política:

Fugindo um pouco da batalha de aparelhos e produtos, a Huawei também está envolvida em uma batalha política. Em todo o mundo, a Huawei teve que lidar com grande acusações de que seu negócio de rede pode ser um canal de espionagem chinesa.

Defendendo-se, a empresa diz que apenas vende equipamentos de rede para empresas que operam com serviços do gênero.

Mais:

Varejistas, como Sir Charles certamente concordam com a Huawei. Ele subiu ao palco para enfatizar o quão bom é o relacionamento com a Huawei e o quanto ele tem fé no negócio.
Diz ainda que está na hora de uma mudança quando se trata de hierarquia de smartphones estabelecida:

"Normalmente, ao longo do tempo os preços dos produtos estabelecidos iam para baixo. Mas depois de cinco anos, o preço dos produto subiu a medida que mais recursos foram adicionados"

"A Hauwei está se aproximando de forma inteligente - eles estão dizendo: 'Como faço para dar às pessoas um produto melhor e a um preço melhor?'".

"Há uma história que volta", diz ele. "E você pode demonstrar para as pessoas que você está recebendo mais pelo seu dinheiro". Sir Charles pensa claramente que a história está prestes a começar a mudar. A comparação que ele faz é meio intrigante:

"Há dez anos, o número um (#1) era a Nokia. Basta pensar o quão rápido você pode se deslocar" - termina.



Richard Yu concorda com as palavras ditas.

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