Facebook, a rede social criada por Mark Zuckerberg em fevereiro de 2004, conta hoje com mais
de 800 milhões de usuários espalhados pelo mundo.
Com grande aceitação recente no
Brasil, a rede social conta cada vez mais com uma grande quantidade de usuários
brasileiros.
Alvo de inúmeras acusações judiciais
por infringir a segurança dos dados de seus usuários, bem como a privacidade
dos mesmos, o Facebook será tema da matéria de hoje.
Você sabe o que o Facebook faz com os
seus dados?
Acompanhe este artigo.
Nós vamos abrir seus olhos.
Você nunca mais verá a ''rede azul''
da mesma forma.
Facebook:
a rede por trás da rede.
A rede
social que rastreia seus usuários na web
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Ele está de olho em você |
Em novembro de 2011, o Facebook se
envolveu em mais uma polêmica relacionada à privacidade de seus usuários.
Funcionários da rede social de Mark Zuckerberg reconheceram que o site é capaz
de rastrear os conteúdos visitados pelos membros da rede na web.
Segundo declarações recentes, o
Facebook é capaz de criar um log de execução das páginas na web de cada um dos
seus mais de 800 milhões de usuários, registrando todo o histórico de navegação
dos últimos 90 dias. Além disso, sobretudo, registra as atividades daqueles que
não são usuários do serviço, desde o momento em que o internauta visita uma
página da rede.
Para rastrear o histórico de
navegação de seus membros cadastrados, o Facebook utiliza uma tecnologia de
rastreamento de cookies semelhante ao sistema utilizado por outras grandes
empresas, como Google, Adobe, Microsoft e Yahoo.
''Facebook errou em privacidade'',
reconheceu Zuckerberg
Início de dezembro, 2011
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg,
reconheceu que a rede social cometeu erros em relação à privacidade dos
usuários nos últimos anos e anunciou que a empresa irá se adequar as regras
impostas pelo governo dos Estados Unidos.
De acordo com uma acusação da FTC
(Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) de 2009, o Facebook enganou
seus usuários ao vazar informações privadas. O termo de uso da rede social
garantia a privacidade dos dados.
Em um longo texto publicado no blog
da empresa, Zuckerberg disse que é o primeiro a reconhecer as falhas.
“Em particular, acho que cometemos um
pequeno número de erros de alto alcance, como a implantação do Beacon
(ferramenta que compartilhava informações pessoais com anunciantes) há quatro
anos, e o modo como nós alteramos nossas configurações de privacidade dois anos
atrás”, afimou ele.
Segundo a FTC, o Facebook terá de
pedir autorização aos usuários sempre que desejar alterar seu modelo de
compartilhamento e controles – isso se aplicaria para o novo modo Timeline e
para a inserção do Ticker, caixa que exibe em tempo real as atividades do
usuário. A empresa concordou com o termo.
“Quando eu construí a primeira versão
do Facebook, em 2004, ninguém que eu conhecia desejava uma página privada na
internet”, disse ele. Porém, afirmou que irá se esforçar para “transformar o
Facebook” em líder de transparência e em controles de privacidade da web.
Para isso, Zuckerberg vai designar
dois executivos para acompanharem as regras relativas à privacidade impostas
pela FTC.
“Acredito que esse é um bom
reconhecimento dos erros que eles cometeram. O mais importante é que evoluímos
na discussão”, afirmou o presidente da FTC, Jon Leibowitz.
Eles tem os seus dados. Eles sabem
tudo sobre sua vida
Como dito no inicio desse artigo, o
Facebook hoje conta com mais de 800 milhões de usuários, sendo grande parte,
ativa.
Pessoas, empresas, famílias,
organizações, artistas, grupos. Todos compartilhando informações pessoais
ou formais. Fotos, vídeos, mensagens rápidas, atualizações de status, de onde
trabalham, do que estão fazendo, do que planejam fazer, de quando vão ao
cinema. Tudo.
Você sabe o que acontece quando
deseja apagar algo que postou mas não gostou? NADA. Nada acontece.
Mas como assim? Eu removi aquela
atualização, como você pode dizer isso? Eu não a vejo mais em meu perfil, e nem
meus amigos veem... Você pode estar pensando isso, e você tem razão, você
apagou aquela mensagem, mas o Facebook não a excluiu ou removeu do seu banco de
dados.
A rede, guarda todos os seus dados.
Desde o momento da criação da sua conta, até nesse instante, agora.
Todos os seus dados são guardados em
categorias, que no total chegam a 57.
O estudante de direito de Viena, Max
Schrems, é um usuário do Facebook.
Ele entrou com um processo contra a
rede, após descobrir que a mesma armazenava todos os seus dados.
''Ual, são mais de 1200 páginas, nem
a CIA possui tantas páginas sobre a vida de um cidadão comum'' argumentou Max.
Todo o material que constava
nos arquivos - histórico de chats, cutucadas, pedidos de amizade, posição
religiosa, etc. - era classificado em 57 categorias que possibilitam facilmente
a mineração de dados, descobrindo qualquer informação que se deseja; seja da
vida pessoal, profissional, religiosa ou política, bastando apenas usar
palavras chaves através de um recurso para localizar palavras específicas no
documento. Além desse material, mesmo as mensagens, fotos e outros
arquivos que ele havia deletado continuavam armazenados nos servidores do
Facebook.
''O que o Facebook faz é proibido, é ILEGAL'', diz Max. ''Eles não podem fazer isso com seus dados, se nos é perguntado se queremos realmente excluir aquilo, a informação deveria ser excluída, deveria sumir, e não apenas ser 'apagada' dos nossos perfis.'' Completa.
Acompanhe o vídeo abaixo, para
assistir na integra sobre o processo que Max move contra a Rede Social
Facebook.
Além da invasão de privacidade, o Facebook é acusado
de vender dados de seus usuários.
Em texto publicado no blog para
Desenvolvedores , o Facebook admite que um corretor de dados tem pago a
desenvolvedores de aplicativos para identificar informações de usuários da rede
social.
A constatação é resultado de uma
investigação feita pela equipe da rede social após denúncias de violação de
privacidade feitas pelo jornal The Wall Street Journal em outubro. O mesmo
texto informa também que uma suspensão de seis meses será aplicada a esses
desenvolvedores que violaram as regras de conduta do Facebook. Mas não chegou a
revelar quais são.
Alguns “apps”, os pequenos programas
que permitem aos usuários jogar games ou compartilhar informações com os outros
no site de redes sociais, estavam enviando os números de identificação de
usuários Facebook para outras empresas ou vendendo esses dados, violando as
políticas de privacidade do Facebook. A identificação pode ser usado para
procurar um nome de usuário e outras informações disponíveis na rede social e
vinculá-lo à sua utilização do aplicativo. Essa informação pode ser utilizada
por empresas que constroem perfis de usuários da Internet, acompanhando suas
atividades online.
No texto publicado no blog, a equipe do
Facebook afirma manter uma política de “tolerância zero” com os
brokers (ou corretores de dados), uma vez que eles “põem em risco o que
os usuários esperam do Facebook”. “Essa violação da nossa política é algo
que levamos a sério”, diz a equipe do Facebook.
E para garantir a privacidade de seus
usuários, anuncia outras providências com relação ao ocorrido, além do uso de
criptografia nas UIDs. “Nossa política sempre afirmou que os dados recebidos do
Facebook, incluindo UIDs, não podem ser compartilhados com os corretores de
dados e as empresas de publicidade ou redes de anúncios. Avançando, nossa
política vai afirmar que as UIDs não podem deixar a sua aplicação ou
infra-estrutura de código. Você pode utilizar os serviços, tais como a Akamai,
da Amazon Web Services, desde que esses serviços de identificação só usem as
IDs no aplicativo específico que as utilizam”.
A equipe da rede social lembra que
também as redes de anúncios que operam na Facebook Platform já são obrigadas a
assinar documento semelhante ao dos desenvolvedores de aplicativos com regas
que regem o uso de dados. “Vamos exigir que estas redes de anúncios excluam
qualquer UID do Facebook, independentemente de como foram obtidas, como
condição prévia para continuar a veicular anúncios no Facebook Platform”, diz o
texto publicado no blog.
Esse artigo não se trata de um erro 404. Isso não é piada.
Nós só temos a intenção de levar a informação até vocês.
Vocês tem o direito de saber.
Esperamos que vocês tenham recebido nosso aviso, e que entendam que não somos contra o Facebook, só queremos que nossa privacidade, que a sua privacidade, e que a privacidade de todos seja respeitada.
Mas o que vocês acham? Qual é a sua opinião sobre as bizarras notícias relacionadas ao Facebook?
muito bacana o artigo, e se realmente mas pessoas se mobilizarem em prol disso, realmente o 'facebook' terá um problema.
ResponderExcluiragora eu queria saber se tem como apagar o que supostamente não esta excluido?